Desde quando começou a se falar em educação, há um sério problema a ser considerado.
Será realmente um sério problema, ou possibilita pensar a prática pedagógica sob outro viés,
por educadores haja vista abranger um grupo heterogêneo capaz de alterar as possibilidades de
a criança aprender, independentemente de suas condições sociais e cognitivas?
Em sala de aula, há vários sujeitos, cada um formando o todo (a turma), mas com forma
individual de aprendizagem e com características ímpares. No entanto, é normal (fora desse
enquadramento, considera-se anormal?) que nem todos aprendam com determinado método,
que sintam dificuldades em certos temas que, para outros, parecem fáceis. E é nesse momento
que o educador deve estar atento, saber reconhecer essa dificuldade, percebendo o que está
oculto diante dessa performance negativa, para que - desse modo - possa atuar de maneira
positiva para o desenvolvimento dos alunos.
Nesse contexto torna-se imprescindível avaliar, analisar se existe um transtorno de
aprendizagem ou um fator externo tal como por exemplo uma disfunção familiar ou algo
psicológico que afeta de tal forma, indo refletir na aprendizagem do meu aluno?
Está resposta não vamos encontrar pronta, em livros, cheios de teorias, mas certamente
com um olhar atento e mente aberta voltada a cada indivíduo, dentro de cada sala de aula, seja
na Educação Infantil, Ensino Fundamental, médio, enfim em todos os níveis da Educação. Cabe
ao professor compreender que é seu papel “encaixar” o aluno, conforme suas possibilidades,
mediar o conhecimento de maneira a abranger a todos, e tudo bem se para isso necessitar mudar
suas táticas, seu planejamento, pois ambos devem ser flexíveis.
O mais importante não é seguir ou provar teorias, o mais importante em sala de aula é
o desenvolvimento integral do aluno, e se no fim do processo acadêmico o professor tiver
conseguido alcançar esse objetivo, só assim terá cumprido seu papel.