Em plena segunda-feira, o cenário das obras do Lago Tarumã se assemelha mais a um terreno abandonado do que a um local de trabalho ativo. As máquinas pesadas, imponentes e silenciosas, estão estacionadas como se estivessem em um estado perpétuo de espera. O que deveria ser um espaço de progresso e desenvolvimento, agora é um retrato desolador da inércia.
A ausência de trabalhadores é notável. Não se vê um único capacete, uma pá em movimento ou o ruído característico de uma obra em andamento. A paralisia é evidente, e as consequências são visíveis. Os escombros de areia, deixados negligentemente ao longo da via, interrompem o acesso de veículos, criando transtornos para os moradores e visitantes da área.
Além disso, ao longo do caminho, é impossível ignorar as árvores cortadas. Não são apenas galhos caídos, mas troncos inteiros que, aparentemente, foram derrubados há semanas. A aparência seca das folhas e a decomposição gradual são provas de que estão ali há muito tempo, sem qualquer ação para removê-las.
Essa situação levanta questionamentos importantes sobre a gestão das obras e o compromisso com a comunidade local. A paralisia das atividades não só atrasa o progresso, mas também expõe os moradores a riscos e inconveniências desnecessárias.É fundamental que a situação seja discutida com seriedade na Câmara de Vereadores. A população merece explicações e, mais do que isso, merece um plano de ação concreto para resolver essas questões. O desenvolvimento do Lago Tarumã não pode ficar à mercê da inércia. É hora de agir, de exigir respostas e de garantir que os recursos sejam utilizados de maneira eficaz e responsável. Afinal, cada dia de máquina parada e cada árvore deixada ao acaso representam não apenas um atraso nas obras, mas um descaso com o futuro e a qualidade de vida da nossa comunidade.